Delfinópolis é uma cidade pacata, mas que ofereçe uma enorme estrutura para passeios e atividades. e sem precisar andar muito, ja tive acesso a algumas cachoeiras como as do Claro. Fiquei surpreso com a limpeza nas caminhadas e cachoeiras, e a tarde nem senti os mosquitos, pois me disseram que o pessoal que cuida da área, está tirando água empossada e fócos de mosquitos. Isso é um ponto positivo, pois eu entendo que se você quer curtir a natureza, você deve pagar o preço, mas tem muita gente que tem alergia de picada, e já vi o passeio de alguns acabarem por causa das temíveis alergias a mosquitos. A noite, a lua no céu mineiro, os amigos em volta e o som das águas, trouxeram aquele sentimento de infância de volta. Sentimento de promessa, de sempre estar em contato com a natureza, com amigos e em paz.
Com certeza voltarei a Delfinópolis, e entrarei mais ainda na Serra, pois pondo de lado todo o meu conhecimento e experiência artística, sou mesmo um bicho do mato, que gosta de ficar igual a um matuto, sentado nos calcanhares ouvindo a voz sábia da natureza.
Este é o visual da travessia da balsa, neste ponto eu já queria pular na água logo, mas fiquei só admirando as crianças nadando, os barcos passando, a lua pequena e ao fundo a imponência da Serra da Canastra.
Aqui a Cachoeira mais alta do Claro, seu nome não me lembro, porque aqui eu não quis nem saber e me joguei ao estilo de Tarzan. A água não estava fria, e a luz do sol batia no pé da cachoeira, estava show de bola. Depois fomos por cima da cachoeira e dá vontade de pular, mas daí eu seria Tarzan demais...
A visão desta cascata cristalina com o fundo amarelo deste solo mineiro, e seu som como uma canção de ninar, me levaram a época do ouro e do desbravamento do país. Eu ficaria ali o dia inteiro, mas tinha muitos lugares pra conheçer. Então se você gostou deste aperitivo, venha a Delfinópolis e a Serra da Canastra, quem sabe você não me encontra lá, só escutando o barulho do cabelo crescendo.